quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Rapariga - Ana Paula Ribeiro Tavares
Cresce comigo o boi com que me vão trocar
Amarraram-me já às costas, a tábua Eylekessa
Filha de Tembo
organizo o milho
Trago nas pernas as pulseiras pesadas
Dos dias que passaram...
Sou do clã do boi -
Dos meus ancestrais ficou-me a paciência
O sono profundo de deserto.
A falta de limite...
Da mistura do boi e da árvore
a efervescência
o desejo
a intranqüilidade
a proximidade
do mar
Filha de Huco
Com a sua primeira esposa
Uma vaca sagrada,
concedeu-me
o favor das suas tetas úberes.
Mais uma belíssima poesia de Ana.
Apreciem...
Amarraram-me já às costas, a tábua Eylekessa
Filha de Tembo
organizo o milho
Trago nas pernas as pulseiras pesadas
Dos dias que passaram...
Sou do clã do boi -
Dos meus ancestrais ficou-me a paciência
O sono profundo de deserto.
A falta de limite...
Da mistura do boi e da árvore
a efervescência
o desejo
a intranqüilidade
a proximidade
do mar
Filha de Huco
Com a sua primeira esposa
Uma vaca sagrada,
concedeu-me
o favor das suas tetas úberes.
Mais uma belíssima poesia de Ana.
Apreciem...
Usinar A Vida - Desequilibrar A Balança Com Mais Uma Medida...
Usinar o céu azul
A grama verde em pasto sem fim
Usinar o tuiuiú
O carandá e os seus ninhos de passarim
Usinar corixos
Água de planalto escorrendo planície adentro
Usinar os bichos
Suas penas seus bicos, pelos, ar e ventos
Usinar o chão
A toca da onça e o buraco do tatu
Usinar a união
Os lobos e jacarés e veados e caititus
Usinar a vida
Interromper o choco, a parida e o nascer
Usinar a lida
O temperar dos dias de ensinar e aprender
Usinar o perigo
Desequilibrar a balança com mais um risco
Usinar um abrigo
Destruir um bioma por simples capricho
Esse poema é em defesa do Pantanal.
Para não deixar que USINAS DE ALCÓOL se instalem em nosso santuário, NUNCA!!!
A grama verde em pasto sem fim
Usinar o tuiuiú
O carandá e os seus ninhos de passarim
Usinar corixos
Água de planalto escorrendo planície adentro
Usinar os bichos
Suas penas seus bicos, pelos, ar e ventos
Usinar o chão
A toca da onça e o buraco do tatu
Usinar a união
Os lobos e jacarés e veados e caititus
Usinar a vida
Interromper o choco, a parida e o nascer
Usinar a lida
O temperar dos dias de ensinar e aprender
Usinar o perigo
Desequilibrar a balança com mais um risco
Usinar um abrigo
Destruir um bioma por simples capricho
Esse poema é em defesa do Pantanal.
Para não deixar que USINAS DE ALCÓOL se instalem em nosso santuário, NUNCA!!!
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