Usinar o céu azul
A grama verde em pasto sem fim
Usinar o tuiuiú
O carandá e os seus ninhos de passarim
Usinar corixos
Água de planalto escorrendo planície adentro
Usinar os bichos
Suas penas seus bicos, pelos, ar e ventos
Usinar o chão
A toca da onça e o buraco do tatu
Usinar a união
Os lobos e jacarés e veados e caititus
Usinar a vida
Interromper o choco, a parida e o nascer
Usinar a lida
O temperar dos dias de ensinar e aprender
Usinar o perigo
Desequilibrar a balança com mais um risco
Usinar um abrigo
Destruir um bioma por simples capricho
Esse poema é em defesa do Pantanal.
Para não deixar que USINAS DE ALCÓOL se instalem em nosso santuário, NUNCA!!!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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