É quando o marrom invadir o verde
E o cinza cortar as planícies centenárias
É quando o homem arrepender-se
E o vácuo sugar as galáxias
É quando o sol atingir inclemente a pele
E o mar invadir os velhos continentes
É quando degelarem todos os picos de neve
E secarem todos os rios perenes
É quando a boca pedir pra morrer
E o coração não ter mais por quem bater
É quando a mão não tiver a quem suplicar
E o corpo pesado implorar por ar
É quando a palavra ferir tal qual lança
E o homem assustado fugir como criança
É quando a ignorância for sabedoria
E o levante dos falsos guias degolar a alegria
É quando a humanidade seguir atrás de lobos
E o olhar dos inocentes provocar gargalhadas
É quando a liberdade pedir por socorro
E a paz tiver sua bandeira encharcada.
De sangue serão nossos rios
Nosso chão não será mais seguro
Ser humano será um desafio
Não ter sentimentos será o futuro.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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